Espiritualidade nas empresas, como administrar?
A maioria das pessoas que lêem qualquer assunto sobre espiritualidade rapidamente é remetido à religião e as diversas maneiras de manter contato com o divido criador, ou seja, Deus. Em verdade antes de tratar do tema no mundo coorporativo, precisamos alinhar o que é espiritualidade para que não tenhamos interpretações dúbias.
Espiritualidade é a religiosa, então não tem a ver com essa ou aquela religião, esse ou aquele ensinamento, mas tem haver com o espírito, a essência de cada ser humano, essência que trazemos de nossa infância, experiências de vidas, valores familiares, etc, que nos fazem enxergar a vida por um prisma, ou na ótica de nossa essência ou espiritualidade, tornando um individuo(a) auto conhecedor de seu potencial, limites e pontos a serem trabalhados para melhor é claro.
Isto posto, podemos tratar de espiritualidade nas empresas, como ? Cada organização, de acordo com sua infra-estrutura seja ela financeira,física ou metodologia(processos) buscam com seus departamentos de RH´s , criar e desenvolver ambientes e situações favoráveis para que seus colaboradores estejam aptos a superarem os desafios empresariais, por aumento de mercado, para recuperar mercado perdido à concorrência ou a simples permanência no mercado que é muito competitivo.
Alguns segmentos mais que os outros, mas na média todo segmento existe sua disputa salutar por mais vendas, mais clientes ou mais produção.Aí entra o diferencial de cada empresa, profissionais espiritualizados, onde cada dia que passa fica mais evidente que o conjunto de talentos ou de colaboradores conscientes de suas habilidades fortes e pontos que precisam ser melhorados, entram em ação.
Conhecedor de si e de sua essência dentro do contexto de sua responsabilidade nas empresas é a presença da espiritualidade nas organizações, chefes , empregados, diretores ou gestores atuam de maneira harmônica porem diferente na aplicação de seu talento(essência) que é único, alinhado a estratégia ou missão da organização.
As organizações que acordaram para esse ponto, algumas mais outras menos, procuram juntamente com profissionais de RH atrair profissionais que tenham em sua essência, competências que contribuam para o sucesso e crescimento da empresa, os colaboradores que já fazem parte do quadro tem a atenção no mapeamento de suas competências e o desenvolvimento das mesmas. Sem sombra de dúvidas que esses investimentos possuem seu retorno garantido em maior produtividade e diminuição do o turn-over nas organizações, sem contar que um individuo no lugar certo na aplicação de suas aptidões, é mais alegre e feliz porque faz o que gosta ou gosta do que faz. “ Analise do destino ou Teoria das pulsações - Leopold Szondi ” Existem boas ferramentas de RH para mapear as competências e metodologia na busca da essência(talento) dos colaboradores, para todos os gostos e bolsos, desde sistema via web à consultorias especializadas em desenvolvimento.
O mais importante é a conscientização das organização, através de seus RH´s, na utilização de recursos para atração ou desenvolvimento de pessoas competentes na sua área de atuação, ou seja, uma empresa espiritualizada. Como falar de espiritualidade nos dias de hoje se um dos mais conceituados gurus de administração de empresas, Jack Welch, recomenda textualmente a novos executivos que simplesmente esqueçam suas vidas privadas em seu ultimo artigo na revista Exame!
A questão fundamental têm sido exaustivamente nos últimos anos, de outro ângulo, um pouco mais superficial, mas não por isto de menor importância, que é o equilíbrio entre vida pessoal e trabalho.
Historicamente os executivos mais bem sucedidos profissionalmente não tinham o mesmo sucesso em suas vidas privadas, em maior ou menos grau têm famílias sem não desestruturas ou no mínimo não suficientemente unidas e felizes. São notórios os casos onde o lazer, a família e junto disto a espiritualidade são colocadas em segundo plano, pois o objetivo maior é o “sucesso” profissional. Se levar ao pé da letra os conselhos de Jack Welch serão profissionais como este que vamos produzir, maquinas focadas em ganhar dinheiro.
Claro todo argumentação sobre qualidade de vida cai por terra quando o vil metal entra em cena, visto que o objetivo maior de uma corporação é até hoje, e será assim por muito tempo produzir resultados financeiros. Nenhuma empresa deveria colocar o bem estar de seus funcionários em primeiro plano, mas seria interessante não esquece-los. Jim Collins menciona que as empresas que estão unicamente focadas nos lucros e resultados financeiros estão fadadas ao fracasso, que tratam seus recursos humanos como matéria prima descartável de uma fonte infinita. Preferimos entender os profissionais de uma forma holística, sem departamentar em vida profissional, vida pessoal, espiritual ou outras subdivisões.
Acreditamos que quanto mais equilibrado foi o ser humano maior será o seu potencial de trazer resultados, evidentemente dentre de um ambiente onde haja desafios, um nível de stress adequado, supervisão, liderança, bom produtos e serviços.
Qual a sua opnião ?
